A inusitada covardia do Arcebispo de Aparecida!!!
12 de outubro, dia da Padroeira do Brasil, marcado pela intolerância e ódio diante do próprio altar do Santuário.
Ao lamentável episódio ocorrido ontem na Basílica de Aparecida, nossa indignação ao arcebispo Dom Orlando Brandes, que quis fazer da missa um palanque, ao expor asperamente sua ideologia política. Penso que o chefe da maior instituição católica do Brasil perdeu a oportunidade de unificar e pacíficar a massa católica de direita.
Perdeu a oportunidade de contribuir para a paz que precisamos neste momento de guerra entre partidos, ideais e pessoas.
Certamente perdeu fiéis, perdeu credibilidade, perdeu a noção real do seu papel frente a milhares de ouvintes, perdeu o rumo da direita, e lamentavelmente, não soube ser o anfitrião que os católicos esperavam, ao desrespeitar o espaço sagrado a ele confiado e naturalmente, à pessoa do Senhor Presidente ali presente.
Já utilizei os microfones da Rádio Aparecida, porém o tom era outro e a pauta era refletir o evangelho. Qual a idade deste senhor? Parece que não aprendeu nada e sua tolerância com a grave situação social e política do povo brasileiro é zero. Afinal, o que faz ele alí, se não fala a mesma línguagem dos fiéis para quem congrega?
Deixou claro sua dúbia personalidade e infidelidade aos preceitos católicos. Assustadoramente, revelou sua face política de esquerda, ao denominar os conservadores de “dragões” e usar o infeliz codinome “violentos” para àqueles que representam à direita.
Não, absolutamente não somos dragões, nem violentos, nem injustos, nem hipócritas, nem somos o corpo místico do anti Cristo. Somos e comungamos sim o tripé da igreja católica: a tradição, o magistério e as escrituras.
Ao excelentíssimo Presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, nossos sinceros pedidos de desculpas, em nome dos católicos brasileiros, ao qual me incluo. E a todos os demais católicos e militantes da direita conservadora, da qual também faço parte, reitero este pedido de desculpas.
Fátima Linhares