CAÇAPAVA e região

Esclarecimentos sobre as acusações de jornal local !!!

Esclarecimentos sobre as acusações

 do senhor Hideraldo Beline de Oliveira

NF1-JSimpatiaDevido às acusações veiculadas pelo editor responsável do Jornal Simpatia, Hideraldo Beline de Oliveira, sobre publicações de editais e campanhas institucionais da Prefeitura de Caçapava em jornais taxados pelo editor de "irregulares", o coordenador de comunicação social da Prefeitura de Caçapava solicita ao acusador que sejam apresentadas as devidas provas para que os fatos possam ser apurados e tomadas as providências legais cabíveis.

Segundo o denunciante, "A COMUNICAÇÃO O (sic) SECRETÁRIOS (sic) DE FINANÇA E JURÍDICO DE CAÇAPAVA CIENTE (sic) ESTA (sic) AUTORIZANDO (sic) AGENCIA (sic) MESTRA PUBLICAR EDITAIS,E CAMPANHAS EM JORNAIS IRREGULAR (sic) COM A LEI".

Neste caso específico, à acusação cabe ônus da prova e não é possível ser usada a figura jurídica da inversão. Hideraldo Beline de Oliveira, em determinado trecho do e-mail tornado público no dia 12 maio escreve: "O (sic) JORNAIS QUE NÃO ESTA (sic) EM DIA COM ALEI A GAZETA REGIONAL CNPJ:02728114/0001-88 JORNAL DE CAÇAPAVA CNPJ: 56189442/0001-82. O JORNAL SOS BAIRROS NÃO ESTA (sic) PUBLICANDO NO SEU EXPEDIENTE O ENDEREÇO, CNPJ E INSCRIÇÃO MUNICIPAL".

Cabe a Hideraldo Beline de Oliveira apontar (e provar) os motivos que o fizeram afirmar que A Gazeta Regional, o Jornal de Caçapava e o Jornal SOS Bairros são "jornais que não estão em dia com a lei". Talvez, por este motivo, ele tenha deixado de trabalhar na A Gazeta Regional, mas a autoridade credenciada para falar sobre o caso é o editor Nildo Barbosa. Aliás, desde o início de sua publicação, não nunca foram levantadas suspeitas de irregularidades da empresa.

O Jornal de Caçapava é o que há mais tempo circula na cidade: 29 anos ininterruptos. Jamais foi levantada qualquer dúvida da legalidade do periódico neste tempo que, diga-se de passagem, deveria ser orgulho dos caçapavenses por ter uma vida tão longa.

Sobre não ter o CNPJ, Inscrição Municipal e endereço (este sim obrigatório no expediente) publicados em suas páginas, o editor do Jornal SOS Bairros, Amauri Próspero, garantiu que pode provar judicialmente que toda documentação está em dia.

Hideraldo Beline de Oliveira chega ao ponto de colocar a Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e OVale na lista dos jornais irregulares, uma vez que eles não publicam nos seus respectivos expedientes os CNPJs das empresas e nem as Inscrições Municipais.

É preciso esclarecer que a Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011, (LAI) Lei de Acesso à Informação, em vigor em todo o país desde maio de 2012, que trata dos procedimentos a serem observados pelos órgãos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para garantir o acesso a informações a todos os cidadãos, considera como ferramenta de publicidade oficial o Portal da Transparência, reativado e mantido atualizado pela Prefeitura de Caçapava depois de ter sido retirado do ar, de forma suspeita, no final do ano passado.

A Lei Orgânica do Município de Caçapava é clara em seu artigo 86:  "A publicação das Leis e atos municipais será feita pela imprensa oficial do Município, na falta desta, por periódico devidamente constituído, ou através de afixação em locais definidos nas sedes da Prefeitura e da Câmara Municipal".

Ou seja: a lei federal considera obrigatória a publicação de editais no Diário Oficial e no Portal Transparência, enquanto a Lei Orgânica permite fixá-los em locais definidos, sem a necessidade de publicá-los nos periódicos existentes. Contudo, para   ampliar a publicidade dos atos oficiais, a prefeitura também os publica nos semanários da cidade. É uma deliberação para democratizar o acesso do cidadão à informação, mas não uma obrigação legal.

NF2-JSimpatiaPor fim, tudo leva a crer que as acusações não são feitas com interesse em garantir transparência com os gastos do dinheiro público, uma vez que o próprio editor do Jornal Simpatia tentou cobrar R$ 4.635,36 por um edital de meia página (num tablóide e sem autorização expressa da prefeitura), valor reduzido para R$1.249,60 depois que a Coordenadoria de Comunicação provou que o preço estava acima de qualquer valor cobrado em todo território nacional.

Fica no ar  a sensação de que as acusações são parte de um instrumento que tenta monopolizar as informações oficiais em favorecimento do acusador (com publicações feitas apenas no Jornal Simpatia) em detrimento à ampla divulgação dos atos da prefeitura para todos cidadãos caçapavenses.

Adilércio José Honório

Jornalista (MTB 15.943) Coordenador de Comunicação