GM comunica a demissão dos 598 empregados !!!
A General Motors demitiu na tarde desta terça-feira (26) 598 trabalhadores da fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo (veja o comunicado abaixo). De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, os funcionários que estavam em layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho) começaram a receber as cartas comunicando o desligamento por volta das 14h. Os 150 metalúrgicos que têm estabilidade devem retornar ao trabalho na próxima segunda-feira (1º)l.
O Sindicato dos Metalúrgicos, representante dos trabalhadores, contesta o número de demissões e considera que pelo menos 300 funcionários têm estabilidade e deveriam retornar. O Ministério Público será acionado para intervir, se necessário.
O impasse que culminou nas demissões desta terça começou em julho do ano passado. Na ocasião, a montadora anunciou a intenção de fechar o setor de Montagem de Veículos Automotores (MVA), dois anos depois de não chegar a um acordo com o sindicato para a atração de novos investimentos para a unidade de São José dos Campos.
Por conta da falta de acordo, no ano passado deixaram de ser produzidos na planta três dos quatro modelos da linha MVA: Meriva, Zafira e Corsa hatch. Apenas o Classic continuou sendo fabricado.
Com a redução na produção, a montadora avaliou que a mão de obra do setor, que empregava em agosto do ano passado 1.840 funcionários, era excedente. Além disso, a direção considerava a planta de São José pouco competitiva por conta do elevado custo da mão de obra em comparação com a concorrência.
Após os acordos firmados entre a montadora e o sindicato em janeiro, o setor MVA continua funcionando com metade da produção e deve ser desativado no próximo mês dezembro. Há risco de que com o encerramento das atividades no setor, mais trabalhadores sejam demitidos.
Negociações
Desde 4 de agosto de 2012, a empresa e o sindicato fazen reuniões pela manutenção dos empregos no MVA — uma das oito fábricas do Complexo Industrial da GM em São José e que poderia ser fechado inicialmente no último dia 30 de novembro.
Após férias coletivas, no dia 27 de agosto, metade da produção, ou seja, 940 trabalhadores da General Motors de São José dos Campos entraram em layoff. A outra metade continuou trabalhando normalmente no MVA, na produção do Classic, que deve ser desativada em dezembro.
Desde o início do layoff, os funcionários afastados receberam os salários integralmente por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e fizeram cursos profissionalizantes no Senai.
Um Programa de Demissões Voluntários (PDV) também foi estabelecido, o terceiro em um ano. Somados, os desligamentos em PDVs realizados em outubro de 2011 e junho e setembro de 2012 atingiram mais de 1.100 trabalhadores da montadora, segundo o sindicato.
No fim do mês de novembro, um novo acordo entre sindicato e montadora prorrogou para 26 de janeiro a suspensão dos contratos 'layoffg' do trabalho dos metalúrgicos.O novo prazo terminou neste dia 26 de março.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a planta possui 7.200 funcionários e produz os modelos Classic, S10 e Blazer, além de motores, transmissão e kits de exportação.
Comunicado
"Conforme o acordo assinado no último dia 26 de janeiro de 2013, com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), na presença de autoridades municipais, estadual e federal, a GM procedeu o desligamento de 598 empregados da fábrica de automóveis – uma das oito existentes no Complexo Industrial da empresa em São José dos Campos -, que estavam em layoff desde agosto de 2012".
Não dá para entender, não é mesmo? Primeiro, os sindicalistas do PT invadiram SJCampos e região e, mediante ameaças de greves, paralizações e até mesmo invasões de fábrica, extorquiram os empresários a pagar salários cada vez mais elevados, além de benefícios absolutamente fora de realidade aos empregados da GM, o que inflacionou os salários da região, com prejuízo aos objetivos de lucratividade da empresa que, ameaçada ilegalmente, resolveu transferir sua produção para outras regiões do país, com menores possibilidades de turbulências como as que ocorreram em São José dos Campos!
Agora, os sindicalistas acusam a empresa de quê? De quererem perseguir seus objetivos de lucro? Façam-me o favor! A culpa de tudo isto que está acontecendo com os empregados da GM, deve ser creditado a sindicalistas despreparados, alimentados pela fornalha petista, que preferiram comer a galinha dos ovos de ouro, do que preservá-la! Que vão se catar agora!