Comandante Niltinho: A empreitada !!!
Existem muitos tipos de empreitada aqui entre nós! Tem aquela em que você empreita a limpeza de uma cava, aquela em que você quer ver seu pasto limpo, um roçado de milho e assim por diante, e tem aquela que é a mais complicada de todas, a empreitada para matar um “cabra” !
Esta sim tem uma característica própria, por exemplo, quando você precisa fazer um “servicinho” que não quer fazer pessoalmente, vai conversar com o “agente”! Ele está sempre à sua disposição, talvez num bar ou na mesa de um snoocker, ou ainda no cabaré mesmo!
Nunca chegue dizendo: “ – Quero que você mate aquele cabra safado, agora!”
Não irmão! Não é assim que se fala, pega mal, afinal trata-se de uma vida humana! Você deve chegar mais manso, falando baixo, de preferência, dê umas olhadas em volta antes de falar:
“ – Senhor “fulano” (não pensem que vou dar o nome do agente em Machadinho do Oeste), tenho uma “quebra de milho” para fazer, quer empreitar?”
Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira no Pará, em foto recente! |
Daí você vai prestar atenção em sua resposta. Se ele disser que sim, tudo bem, é recomendado chamá-lo a parte e expor seu caso como em um confessionário! Ele terá o maior prazer em ajudá-lo!
Se ele responder assim:
“ – Ah irmão, não vai dar, ainda não acabei a minha ultima empreita!” Então, não force a barra, saia de mansinho e volte outro dia.
Dentro deste clima pergunto: o que aquela freira, Irmã Dorothy Stang, estava fazendo no meio daquelas “feras”? Será que ela não sabia que a sua vida não valia um “dólar furado”? Será que ela não imaginava que aquele povo “bárbaro” teria coragem de matar uma “santa irmãzinha?”
Santa ignorância da parte dela e de seus superiores, seria muito melhor para ela, ter ficado no convento ou na própria igreja!
Esta violência é muito comum em nossos sertões, onde não existe justiça e você não tem para quem apelar! Advogado? Só nas capitais! Por aqui mesmo, você não acha um!
Muito mais fácil encontrar um bom galo de briga, do que um advogado e quando encontra, ele estará, quase sempre, na porta das delegacias!
Só que agora, o “ranço” chegou até nós e se espalhou também para as cidades e estão empreitando até a própria polícia, imaginem vocês! Que barbaridade tchê!
Quatro coisas que diferenciam a conquista do velho oeste americano com a nossa nova amazônia brasileira”:
A primeira: O xerife
Era o homem da lei! Lá estava ele, com sua estrela no peito, todo garboso, com aquele chapéu de caubói tapando a metade da cara, mascando fumo, brigando com os bandidos, muitas vezes sozinho, disposto a dar a própria vida para manter a ordem! Se fosse preciso ia para o duelo, mais a lei era a lei, e era para todos. Era admirado e respeitado por todos!
Na amazônia, o xerife foi trocado pela policia e ela não existe! Só aparece no povoado quando alguém é morto e não estão nem aí para solucionar o crime, afinal, para quê investigar, se não haverá punição? E investigar como, se não tem viatura, e quando tem, está parada por falta de combustível.
Aqui a polícia é para ficar na sede do município, protegendo o prefeito e o juiz! Imaginem vocês que o município de Altamira é maior que muitos países da Europa! E quantos povoados que não tem um “xerife” sequer?
A segunda: A escola
Esta sim, ela era a primeira a ser construída, a educação estava sempre em primeiro lugar! A professora, geralmente era bonita e sempre acabava nos braços do mocinho e o bonitão “papava” todas. Porém as crianças estudavam e aprendiam.
Na amazônia, a escola é a ultima a ser construída , a professora é leiga, feia e ninguém quer. Os alunos não estudam e ninguém aprende nada. O destino dos meninos é se tornar um “brilhante” bóia fria nas grandes cidades e as meninas tem o sonho de participar do próspero mercado do turismo sexual. É de chorar! Nem a Constituição o estado não respeita!
A terceira: o banco
Ah irmão, este sim, surgia um povoado novo e lá estavam eles oferecendo seu rico dinheirinho a quem quisesse! Era na realidade o parceiro do colono, do garimpeiro, do fazendeiro, enfim participavam com honra no desenvolvimento do velho Oeste e de toda região americana! Muitas vezes eram alvos de assaltos, mas não estavam nem aí, tinham sua própria polícia que ia capturando os assaltantes, enforcavam na primeira árvore e ninguém lamentava!
Na amazônia, é o ultimo que aparece, e o mais intrigante é que parece que não têm um centavo furado, pois é necessário alguém da sociedade local construir um prédio para que eles possam se instalar, caso contrário, vão embora e só voltam quando a região já não mais precisam! Na maioria das vezes a população os utilizam apenas para guardar seu rico dinheirinho! Exceção feita apenas ao Banco da Amazônia que, porem, não deu conta de acompanhar a boiada e ficou de arribada (para trás)!
Quarta: a igreja
No velho oeste americano, era também, uma das primeiras construções a serem erguidas! Todo mundo queria ficar bem com Deus! Geralmente existia um só pastor para todos os fiéis! Um só era o suficiente!
Na amazônia, é uma das primeiras construções a serem levantadas e, em muita ocasiões se constroem tantas igrejas Batista que você acaba trombando com elas! Sinceramente, não acredito que existam fiéis para tanta igreja, e é engraçado se assistir a briga pelas “ovelhas”! A igreja católica, acho que mais pelo celibato dos padres, acaba amargando um segundo lugar em quase todos os povoados pelos quais passei!
Bem, agora que mostrei alguns parâmetros comparativos, para que possam ter uma idéia de como é o nosso “oeste” (sertão), e quanto é difícil nele viver, vou dar ênfase ao item segurança, por ser dos mais importantes e mostrar-lhes como uma comunidade que não é servida de uma segurança boa e justa, se transforma em uma sociedade sem lei, obrigada a fazer a criar seus próprios códigos de conduta, sua própria justiça, e aí pergunto: é certo isto? É certo mandar matar seu semelhante, mesmo que esteja perturbando, roubando, ou até mesmo matando inocentes?
É justo se ficar calado, assistindo seu semelhante ser morto pela bandidagem e o estado, nada fazer?
Nesta história, contarei a morte de meu amigo Comandante Araujo autodenominado “Rambo”, em homenagem ao verdadeiro Rambo do Castelo de Sonhos, PA e como foi morto e aí pergunto: a população agiu certo em mandá-lo para o espaço?
Quem acompanha estas minhas histórias sabe muito bem quem foi ele. Foi o principal responsável por eu ter ido parar em Machadinho do Oeste, Rondônia! (Que loucura!)
É difícil um homem reconhecer que o outro é bonito, mas neste caso, seria injusto de minha parte não o fazer pois, além de bonito, era gentil, amável, e com um poder tão grande de conquista, que bastava um sorriso e apenas e meia hora de conversa para que ele conquistasse qualquer um, homem ou mulher, tão grande o seu poder de persuasão e convencimento! Da mesma maneira, se transformava em um animal violento capaz de roubar e matar sem um pingo de dó! E eu não sabia disto!
Só fui saber das presepadas de meu amigo Araújo, quando chequei em Machadinho do Oeste, só que aí, já estava atolado até o pescoço com seu projeto, e não tinha mais como me afastar dele facilmente! Tinha que dar um tempo, afinal ele bancou todas as despesas de minha vinda para Rondônia e vamos lá, ficou bem caro!
O primeiro susto que levei, foi quando ele forçou a saída de um piloto antigo de Machadinho do Oeste, dando um tiro no motor de seu avião, sendo que, por sorte a bala resvalou na “spiner” (o bico) e não atingiu o motor do avião!
O segundo, foi quando ele criou uma confusão e não deixou mais a companheira de um piloto, (baixinha que gostava de montar em boi brabo nos rodeios) atravessar uma porteira para ir buscá-lo no avião, e ela o mandou pular em seus peitos, se é que ele tinha coragem! Na realidade ele queria mesmo era mandar o outro piloto “vazar” dali também, pois tinha interesse em dominar tanto os garimpos (como já havia tomado vários e dominado) e mais a aviação!
O terceiro foi comigo, alem de não me pagar os vôos que fiz para seu garimpo, (um quilo de ouro foi para o brejo) e não queria que eu ficasse por ali! O “mardito” me deixou numa situação tão difícil que nem dinheiro para a gasolina eu tinha, para voltar para casa!
O quarto, o quinto, o sexto e assim por diante, foi com os outros e à maneira como ele estava vivendo, trazendo muita preocupação e medo para toda a comunidade. Para mim ele já estava passando da hora!
Certa manhã eu ouvi um amigo comum dizer que ele estava correndo risco de vida, que iam matá-lo e já o haviam alertado, porem ele não se preocupou com o aviso e continuou a viver da mesma maneira, trazendo intranqüilidade e medo a todos os moradores de Machadinho do Oeste!
Aí, acaba caindo naquela velha história: antes que você me jante eu te almoço!
E não tenho dúvidas, foi julgado e o veredicto deve ter sido o pior possível: a morte!
A vida de um ser humano entre nós na região vale tão pouco, que você se surpreenderia em ver os valores, vale mais para aqueles que tem “pano pra manga”, políticos então, tem preço especial, afinal eles também têm “bala na agulha”! Freira e sindicalista então, nem se fale! Deus me livre, só doido mesmo pra entrar numa desta, viu o que deu com a irmã? E assim por diante! Nunca consegui imaginar quanto custou a vida do Araújo! Pouco é que não foi, afinal o homem era “brabo” demais!
Certo dia, estava para decolar para Ariquemes, fazendo um vôo para um deputado estadual, que queria sobrevoar uma área ao redor de Machadinho de Oeste, quando topo com o Araujo:
“ – Niltinho, fiquei sabendo que você está indo para Ariquemes fazer um vôo com o nosso deputado e como tenho interesse político, gostaria de ir com você a fim de conversar com ele, você se importa? (Ele era um cara de pau, me mandando embora e ainda me pedindo favores!).
– Negativo, e se você quiser fazer o vôo para ele tudo bem, assim terá mais ocasião para conversar!”
Afinal, ele era muitas e muitas vezes mais piloto que eu e o deputado ficaria bem mais servido, ainda mais porque conhecia a região como a palma da mão. Para mim seria ótimo, tinha mesmo o que fazer na cidade.
Ele foi dormir no melhor hotel e eu no pulgueiro ao lado, mano estava “duro”, só vendo o tamanho do “blefo”!
No outro dia de manhã, fui me encontrar com o deputado na casa dele, junto com o Araujo e lá mesmo ele iniciou uma conversa, e vi que, após uns dez minutos, o deputado batendo aqueles famosos “tapinhas” nas costas do Araújo! Não sei afinal qual foi a sua impressão dele, porém, já viram algum deputado que não seja velhaco?
Quando chegamos ao aeroporto, avisei que o piloto seria o Araujo e aí moço, vi o caldo entornar, pois ele queria mesmo era voar comigo! Na sua avaliação, por eu ser bem mais velho que o Araujo ele me considerava o melhor, e foi duro convencê-lo em aceitar a troca! Minha sorte foi que o Araujo tratou logo de subir no avião, assumir os comandos, e foi logo dando partida, afinal nunca iria perder aquela oportunidade!
Assisti a decolagem, só que estava longe de imaginar o que iria acontecer depois.
Voltei para o hotel, tratei de tomar um belo banho (a “mardita” da espelunca só tinha água fria) e fui dormir, afinal para aguentar o Araujo em Ariquemes tinha que ter um bom preparo físico pois, além de bom piloto, ele era também metido a cantor e não é que dava as suas cacetadas?
Caiu a tarde e nada do Araújo! Anoiteceu e nada deles, fui ao aeroporto já preocupado, (o dono de avião só pensa que o avião caiu) ver se tinha noticias deles, e nada!
Merda! Aconteceu alguma coisa, pensei! Acreditem, senti alguma coisa correr pela espinha! Sinto isto todas as vezes em que alguma coisa ruim está para acontecer, foi assim com minha mãe também. Só não sinto quando vou levar uma “chifrada”,que pena!
Tomei uns wiskeys com uns amigo do hotel (todos blefados como eu) e fui dormir. Imaginem quem pagou a conta?.
No entanto, não parava de pensar no Araujo, afinal o que será que tinha acontecido para impedir sua volta? Gasolina tinha demais, o avião tinha um cilindro defeituoso, mas estava voando direitinho!
Ah, deixe isto pra lá, ele é cobra criada, dá seus pulo, pensei com meus botões. Parei de me preocupar e fui dormir.
Parecia que eu tinha acabado de deitar quando escuto batendo na porta, para mim deu a impressão que queriam derrubá-la, acho que era por causa do meu sono profundo.
Pulei da cama, olhei para o relógio era justamente cinco horas da manhã, quando ouço do outro lado da linha alguém dizer:
“ – O Araujo morreu! Vê se isto é maneira de dar uma notícia desta?
– Como? Que conversa é esta? Morreu como? O avião caiu? Aí irmão eu já estava desperto, a ressaca sumiu, pensei logo: o avião caiu com o Araujo e matou o deputado, e agora é que estou “frito” mesmo! O avião sem IAM, só ia dar merda. Porque que nestas horas agente só pensa no pior?
-Não Comandante, o avião não caiu (que alivio senti!), mataram o Araujo a tiros! Foi ontem a noite na pracinha, e estão pedindo para você voltar, que aqui você se inteira do resto.
-OK, então, estou pegando o primeiro ônibus para Machadinho!”
Cara, que susto levei, tratei de tomar um banho para acordar melhor, e comecei a pensar. Quem teria matado o Araujo? Fui pensando nisto a viagem inteira QUEM MATOU O ARAUJO?
A viagem de volta de ônibus para Machadinho foi uma maravilha, o que eu mais gostava de fazer era andar para conhecer as fazendas, ver os pastos, os bois na invernadas, as matas! Cara, como era gostoso sentir aquele cheiro de mata virgem, que maravilha de solo, um vendedor de adubo por ali passaria fome, imagine nem sal mineral para o gado aquele povo usava, chove 3000 mm, isso sim que era terra para você formar uma fazenda e não aquela terra pobre do Tocantins que só tem cascalho, e chove apenas 1800 mm, que diferença meu Deus! Acreditem, cheguei mesmo a esquecer a morte do Araújo, de tão maravilhado que eu estava!
Quando cheguei em Machadinho, fui vendo a “bagaceira” que a morte do Araujo estava causando.
Seus amigos, inconsoláveis diante daquela barbaridade, trataram logo de colocar as “barbas de molho” afinal, poderia estar começando uma “ressaca” (vingança), com conseqüências imprevisíveis! Só se via neguinho lubrificando os “talheres” (armas)!
Vocês devem estar impacientes para saber como mataram o Comandante Araujo, não é? Eu também estava!
A coisa aconteceu da seguinte maneira:
Após terem sobrevoado a área de seu interesse, o deputado resolveu fazer umas visitas em Machadinho, já que estava próximo, estendendo-as até a noitinha! Já viu como são as visitas de deputado em aldeia! Com a promessa de levá-lo de carro para Ariquemes, o Araujo teve que pernoitar, e voltaria no dia seguinte. Até ai tudo bem!
Após o jantar o Araujo resolveu dar uma voltinha com sua namorada na praça, e logo na saída um de seus “guaxeba” (segurança) disse:
“ – Não quer levar meu revolver, afinal você esta desarmado? Ele tinha deixado o seu no garimpo, após ter atirado no avião do colega e estava receoso!
– Não é necessário, volto logo! E saiu totalmente desarmado. Seu grande erro!
Como todo povoado aqui na amazônia, uma das ultimas coisas a acontecer foi a energia elétrica, proveniente de alguma barragem, (rio é que não falta, irmão!)! É um sufoco, eles colocam aqueles motores a diesel, que só vive dando defeito, e tem dia que a energia cobre a parte de baixo da vila! No outro dia é para a parte de cima, assim lá vai, e você sempre no escuro! Infelizmente para o Araujo naquela noite não tinha energia na pracinha, era o dia dela amargar escuridão! Só tinha uma sorveteria com energia própria, e algumas casas ao lado da praça!
Estavam passeando, como namorados de braços dados, quando ela reparou que estavam sendo seguidos por um homem alto, com chapéu e capa preta, uma capa preta, e avisou, na hora:
“ – Araujo, tem um cara estranho atrás de nós! Ele, muito esperto percebeu que estava correndo perigo! Imagino que pensou na arma, que tinha deixado para trás!
– Vamos apertar o passo e correr para a sorveteria!”
Nisto o pistoleiro deve ter percebido que o elemento surpresa havia terminado, e tratou de mandar bala para cima do Araújo, gritando:
“ – Vai morrer “cabra safado”! e mandou bala.
Nisto, Araujo se virou para trás, colocando o braço para cima, talvez para rebater a primeira bala que já vinha em sua direção, quebrando seu braço, (é irmãos, a bala “dundum” faz estrago mesmo!). A segunda ele recebeu no peito, e caiu no chão! Sua mulher não correu, que coragem, meu Deus, ficou ali desesperada, assistindo o pistoleiro descarregar a arma no seu amado. E foi embora calmamente!
Cabra duro de morrer, baleado, com todo aquele sangue escorrendo do seu corpo ainda teve forças para levantar, chamou a companheira e disse:
“- Me ajude!” Passou o braço por cima de seu ombro e caminhou rumo ao hospital que não estava longe dali! Infelizmente não deu tempo, pois quando chegou na esquina que precisava cruzar a rua, não mais agüentou, caiu e morreu nos braços daquela que foi sua grande companheira e seu grande amor!
Penso eu que, se estivesse armado, ele ia dar muito trabalho, e olha lá se não conseguisse matar primeiro o pistoleiro! Poucos atiravam como ele, isso eu tinha certeza!
E foi assim que acabou a vida e a história do Comandante Araújo, que não se conteve apenas em ser um grande piloto! Queria mais, queria ser também um “RAMBO” pois deve ter se espelhado em muitos que trilharam por este caminho e se deram bem! Agora pergunto? O que levou aquele jovem, bonito, simpático, “tinha braço”, como falamos na aviação, com um futuro brilhante pela frente, em querer se tornar um bandido?
Para mim, foi o nosso sistema judiciário falido pois, se no primeiro momento de brabeza, ele se encontrasse com um judiciário competente e atuante, teria medo de desafiá-lo! O problema do Brasil, é que ninguém respeita o judiciário que também é podre, e sem moral para penalizar quem quer que seja!
E onde não existe um judiciário forte não há respeito, não há temor, não há o comprimento da lei, vira esta zona que é o nosso querido Brasil!
O pior, no entanto, foi que ninguém descobriu quem matou ou quem mandou matar o Comandante Araújo! Só sei que na noite em que ele morreu, muita gente que tinha problemas com ele estava fora de Machadinho do Oeste! Até eu! E assim acabou a historia de mais um valentão!
Comandante Niltinho
é piloto de garimpo
Pode ter certeza qeu sim, Souza. Morei na mesma região do piloto Niltinho e também assisti, ao vivo, tudo o que o Comandante relata em suas histórias.
Aquilo é um outro país, ok?
Abraços.
caramba,sera que o Norte de nosso paiz é tão diferente assim como conta este piloto?