Vai quebrar o pau no bordel de SP !!!

Secretário Orlando Almeida
Orlando Almeida, de 64 anos, secretário de Controle Urbano da cidade de São Paulo, chegou esbaforido à sede do Ministério Público, subiu pela escada 7 andares, perguntando “cadê o Maroni, aquele dono do Bahamas, vocês vitam ele por aqui?

Queria pegar o Maroni de porrada. Já havia feito a ameaça na véspera e por isso o Maroni não estava lá no ministério público, mas numa delegacia fazendo BO sobre a ameaça de agressão do enfurecido secretário.

A fúria do secretário da gestão Kassab era porque o empresário Maroni afirmou que um diretor seu na secretaria havia pedido 170 mil reais de propina para reabrir a boate Bahamas – que ontem teve o habite-se liberado.

Como Maroni não apareceu na sede do Ministério Público, Almeida decidiu descer o Viaduto Maria Paula, a pé, até o prédio da Procuradoria-Geral do Município. Duas horas depois saiu de lá com todo o processo de 106 páginas da liberação do Bahamas em mãos. Chamou seu carro oficial e voltou ao Ministério Público. E derrubou um motoboy ao abrir a porta quando foi descer.

Puto da vida, falou: “Olha só, por causa de um cafetão sem família, imoral, acabei machucando uma pessoa inocente, um trabalhador”. O secretário espumava, já havia desafiado Maroni para uma luta, queria sair na mão.
 

Oscar Maroni
Maroni havia prometido ontem que hoje iria ao Ministério Público levar “três documentos que incriminam o Orlando”. O secretário permaneceu lá então até as 18 horas, à espera do empresário. “Se ele falou que vai vir amanhã (hoje) não tem problema. Posso voltar aqui”.

Sabendo do barraco do secretário, o empresário Maroni falou que “Não vou ao Ministério Público hoje, vou amanhã ou segunda-feira. Não gosto de briga de rua, sou um cara técnico. Quero lutar boxe com ele em um ringue inflável que vou montar no dia da Virada Esportiva, em frente ao Viaduto do Chá. Vou estar com uma camisa com a frase ‘contribuinte’, aí quero ver a valentia dele”. 

A conferir. 
E não se duvide que Maroni monte mesmo um rinque na praça, adornado com umas fogosoas de sua boate.