Em defesa do ex-presidiário, Folha comete absurdo e eleva “parcialidade” a nível inacreditável
“Inflação dará alívio a pobres e pesará mais na classe média, dizem especialistas”, diz a manchete da reportagem.
Impelida pela bigorna da verdade de falsear o cenário econômico nesse terceiro mandato de Lula, que já está ruim mas tende a piorar – o jornal paulistano simplesmente partiu para a ficção, tentando convencer seu diminuto número de leitores que vem aí a ‘inflação do bem’.
Contas off shore, blindagem de patrimônio, assessoria jurídica e contábil de altíssimo nível, tudo isso é proibitivo para os mais pobres.
“Neste ano, a classe média é quem deve sentir mais o peso da aceleração dos preços, que será mais forte nos itens administrados (como gasolina e energia elétrica) do que nos alimentos.”
A fonte primaria da Folha para essa matéria seria o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Ibre-FGV.
E aqui eles comentem o mesmo erro crasso que a ‘comentarista’ Miriam Leitão e o ministro Fernando Haddad já cometeram de achar que a subida do preço da gasolina só impacta em quem é proprietário de veículo. É claro que não. São os empreendedores de classe media que administram os pequenos mercados, os salões de beleza, as farmácias de bairro e, obviamente, eles repassarão a alta dos preços da gasolina e energia de seus produtos e serviços para seus clientes.
O fato concreto é que a equipe econômica de Lula assiste catatônica a inflação acelerar perigosamente e a imprensa engajada ao invés de relatar a verdade, prefere tentar iludir seus leitores.
As falsas narrativas turbinadas pela imprensa, chamando Bolsonaro de ‘genocida’, ‘fascista’ ou ‘misógino’ foram fundamentais para vitória de Lula.
Porém, agora no comando da nação, fica claro que ‘narrativas’ são inócuas contra a inflação, não diminuem nem o desmatamento, nem a violência urbana – mas a Folha e seus pares do consorcio insistiram nisso até o fim.
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