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Zoom anuncia demissão de 1,3 mil funcionários

Empresa de tecnologia prevê crescimento mais lento no pós-pandemia

Empresa de tecnologia prevê crescimento mais lento no pós-pandemia 

A empresa de softwares de vídeo conferência Zoom anunciou, na terça-feira 7, que vai demitir 1,3 mil funcionários, o que equivale a 15% de sua força de trabalho. Além disso, a companhia também vai reduzir em 20% o salário-base de suas lideranças executivas.

A medida estabelecida propõe adaptar a empresa ao crescimento mais lento no mercado pós-pandemia — em que reuniões e encontros profissionais acontecem presencialmente.

“Trabalhamos incansavelmente, mas também cometemos erros”, comunicou a empresa. “Não levamos tanto tempo quanto deveríamos para analisar minuciosamente nossas equipes ou avaliar se estávamos crescendo de forma sustentável, em direção às maiores prioridades.”

No início da pandemia de covid-19, com milhões de pessoas trabalhando em regime de home office, o Zoom chegou a ser acusado de não proteger dados dos clientes. Isso porque o Partido Comunista da China teria espionado usuários do aplicativo. À época, veículos de comunicação internacionais interpelaram a companhia sobre a sua relação com o governo chinês, e se isso não atrapalharia as pessoas.

A Zoom tem vários negócios na China. No país, a companhia possui um departamento de pesquisa e desenvolvimento, com mais de 700 funcionários. A ideia da companhia é baratear custos com mão de obra.