Atuação da vagabundagem na Praça da Bandeira neste sábado, 28
O pomposo termo “Morador de Rua”. nada tem a ver com o bando de vagabundos que sobrevivem atormentando os munícipes, à cata de moedas que lhes garanta a cachaça ou a pedra do dia! Infelizmente esta é a triste realidade de nossas ruas, situação que se agrava, à partir do momento que não ocorrem quaisquer intervenções, por parte das autoridades públicas.
Neste caso, grupo de cinco desocupados, que certamente dormiram ali mesmo, pelos bancos da Praça e também ali fizeram suas necessidades fisiológicas, permaneceram, até por volta das 11,30 horas da manhã, ocupando um banco, de onde constrangiam as pessoas, em busca de moedas. Do outro lado do corredor, colocam um pequeno colchão de espuma, para tomar sol sob um outro banco. Este grupo carregava uma tralha grande, de onde era possível de se ver, os terríveis “corotes” e sabe-se Deus o que mais.
Além destes, é possível de se encontrar outros “Moradores de Rua” em vários locais da cidade, principalmente constrangendo pessoas e comerciantes, dormindo sob qualquer espaço que lhes ofereça o mínimo de proteção e fazendo suas necessidades em qualquer lugar!
É o caso, por exemplo, das situações que encontramos neste sábado, 28, na Praça da Bandeira, marco central de nossa cidade, onde, por um lado, uma senhora, sentada ao chão, juntamente com uma jovem de cerca de 14 anos, estendia um papel amarfanhado, pedindo ajuda para comprar um remédio. Esta situação já perdura por vários dias e, realmente incomoda e constrange, quem por passa pelas imediações da Casas Bahia.
Nos calçadões, várias ciganas, também constrangendo a população com a lendária história do “ler as mãos”, que fazem a alegria dos trouxas e dos incautos, que alimentam a continuidade da farsa, anos a fio.
Claro que deve ser reservada a estas pessoas, a atenção especial por parte da Secretaria de Cidadania e Assistência Social da Prefeitura de Caçapava e outras entidades de ajuda ao próximo, ajuda que, infelizmente, nunca se vê, desafiando a existência destes organismos.
Só que, num primeiríssimo momento, deve ser respeitada a condição social do pagador de impostos e daqueles que obedecem às leis. Estes não podem ser penalizados, pelo abandono praticado pelas autoridades municipais.
E é exatamente deste ponto, é que nos deparamos com a situação: a Secretaria de Cidadania e Assistência Social não ajuda nem os “Moradores de Rua”, nem tampouco os munícipes, pagadores de impostos.
Então nos perguntamos, quais as finalidades reais da existência desta secretaria?