O caos está decretado! Ibovespa derrete, novos impostos e a criação de 35 ministérios
Porque pessoas esclarecidas, amplamente informadas sobre a corrupção e devastação econômica que foram os governos do PT, votariam em Lula? Porque executivos cometeriam esse suicídio econômico?
Mas no Brasil, a inteligência tem limites, a ignorância não.
Os cálculos são da plataforma de investimentos TradeMap e consideram a variação até o fechamento de sexta-feira (9). Naquele 21 de outubro, a nove dias do segundo turno das eleições presidenciais, que aconteceu em 30 de outubro, o Ibovespa subiu 2,35% e fechou aos 119.928,79, em meio a pesquisas que indicavam melhora do então candidato à reeleição Jair Bolsonaro e também a uma temporada de balanços corporativos fortes.
Foi a melhor pontuação desde março deste ano e uma das melhores semanas desde 2020. De lá para cá, a bolsa reverteu o otimismo e entrou em uma espiral de quedas que a derrubou de volta para perto dos 105 mil pontos, enquanto Lula da Silva dava os primeiros passos da transição e sinais mais claros de que deverá ter uma agenda mais estatista e de gastos públicos maiores.
Nesta segunda-feira (12), por volta das 16h30, o Ibovespa caía 2,8%, a 104.553 pontos, nos piores níveis desde agosto. No radar dos investidores, está a expectativa pelas próximas nomeações para os ministérios e a equipe econômica do governo petista, depois da confirmação, na sexta-feira, do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, para a Fazenda.
Fernando Haddad (PT) afirmou nesta sexta-feira (9) que o estabelecimento de uma nova regra fiscal, em substituição ao teto de gastos e para tanto será necessário a criação de um novo tributo. Isso mesmo o substituto de Paulo Guedes, nem tomou posse e já fala em criar novos impostos.
Sem limites para a Carreta Furação: atualmente, a gestão Bolsonaro tem 23 ministérios e secretarias com status ministerial. Um desenho preliminar feito pelo grupo de transição prevê que a partir do ano que vem, o governo do PT pode contar com até 35 pastas. O atual Ministério da Economia, por exemplo, vai ser dividido em três: Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio.
Quem se importa com austeridade na gestão pública? O importante é que tenhamos cargos para empregar todos os companheiros.
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