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Benedito Gonçalves, na diplomação de Lula: “Missão dada é missão cumprida”

 
Gonçalves esteve na cerimônia de diplomação de Lula

Gonçalves esteve na cerimônia de diplomação de Lula

Durante a cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizada nesta segunda-feira, 12, o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dirigiu-se ao presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, e afirmou o seguinte: “Missão dada é missão cumprida”.

A declaração foi proferida logo depois de Moraes pedir ao ministro Ricardo Lewandowski e ao próprio Gonçalves que levassem o presidente eleito e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), ao plenário do TSE.

Tá com sede

A entrega dos diplomas foi feita por Moraes. No início da cerimônia, enquanto todos os presentes cantavam o Hino Nacional, Lula bebia água.

“Pela vontade do povo brasileiro expressa nas urnas, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República do Brasil”, disse Moraes, ao entregar o documento ao futuro chefe do Executivo.

Ao receber o diploma, Lula disse que “reconquistou o direito de viver em uma democracia neste país”. “Na minha primeira diplomação, em 2002, fiquei honrado em receber o diploma”, salientou. “Eu, alguém que sempre foi questionado por não ter um diploma universitário.”

A atitude do petista gerou críticas nas redes sociais. Para alguns internautas, o ato de beber água durante o Hino Nacional é desrespeitoso. “A falta de respeito é tão grande que isso não causa espanto”, escreveu um usuário, no Twitter. “Ele não tem compromisso algum com o país, tanto que não é capaz nem de esperar alguns segundos para beber água, pois ele faz questão de tornar o rito do Hino Nacional irrelevante para ele”, argumentou um opositor.

Segundo Lula, “poucas vezes na história do Brasil” a democracia foi ameaçada. “O povo brasileiro escolheu o amor ao invés do ódio”, afirmou.

Intimidade

Há meses, Gonçalves e Lula mostraram ter intimidade um com o outro. A imagem da conversa entre o ministro e o presidente eleito circulou nas redes sociais. “Vou ligar, pode deixar”, disse Gonçalves, ao petista. Outro trecho da declaração é inaudível.