GERAL

A falsificação do peso dos produtos e a mulher que esquartejou o marido

População, arrepiada, assiste inerte à indústria inventar mil e umas verdadeiras sacanagens ao consumidor, diminuindo o tamanho e o peso das embalagens, chegando mesmo a trocar elementos da composição dos produtos por outros mais baratos, com a finalidade de majoração de preços e manutenção de lucros!

Situação de fácil observação nos supermercados e mercearias as quais, revoltam a população que, como sempre, acaba sendo a primeira e única a ser responsabilizada!

Mas o pior mesmo é que também como habitual, nestas horas, as entidades de defesa do consumidor simplesmente desaparecem, deixando-os a ver navios e com a sensação de desamparo visto que a justiça maior, encontra-se mais preocupada em desesperada luta pela defesa da classe, sobrando, novamente, para a população, que não tem a quem recorrer!

Ora, enquanto a população sofre com as lambanças da indústria, a justiça, aquela tão conhecida justiça se especializa na arte de defender a bandidagem, colocando-a em provocativos patamares de impunidade, ou tem gente que já se esqueceu da soltura do André do Rap? ou da Elise Matsunaga, mulher que matou e esquartejou o marido?

Sem querer entrar no mérito da questão e nem tampouco nos colocando na condição de interpretadores das leis, chegam a ser risíveis, os níveis das argumentações utilizadas por ministro do STF, para soltar o André do Rap, nem se falando nas intrínsecas considerações levantadas pelo advogado de defesa da Matsunaga, que foram aceitas pelo juízo do caso!

Para a população, a absolvição dos dois acusados destes casos, tem o mesmo impacto da falta de punição daquele que falsifica o peso do produto, para manter o seu lucro, ainda que imoral ou ilegalmente!

Alguém vai ter que reescrever, breve, os caminhos para a aplicação de novas leis que, realmente, harmonizem as relações e o comportamento da população!