CAÇAPAVA e região

Caçapava: macrodrenagem é muito bem vinda! Mas e as obras abandonadas???

Uma obra  bastante solicitada pelos munícipes, visando a solução das enchentes na Av. Brasil e adjacências, é a elaboração da drenagem do córrego Manoel Lito, com a construção de bacias de contenção (os populares piscinões) em pontos estratégicos, que teriam a missão de conter o excesso de águas, liberando-as sem risco para o município.

Esta contenção, combinada com o aprofundamento da calha do Córrego Manoel Lito e ampliação da vazão dágua sob a passagem da linha do trem, certamente irão resolver o problema das enchentes na Av. Brasil e adjacências, medida aguardada há anos, pela população.

No entanto, o que se tem hoje, e que foi anunciado pela prefeitura, é o repasse da verba do Cofehidro (Conselho de Orientação do Fundo Estadual de Recursos Hídricos), aprovando o repasse de R$ 423.665,82 para a elaboração, com contrapartida do município no valor de R$ 22.768,15, para que seja feito o projeto de Macrodrenagem referente a bacia hidrográfica do Ribeirão Manuel Lito. 

Por enquanto, apenas o projeto de engenharia. Se tudo correr bem, será assinado o convênio com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, para a liberação de R$ 31 milhões para aplicação nas obras de drenagem do município. 

 

Obra significativa para a cidade, que teve seu início bem fundamentado pelas autoridades municipais, mas que encontra críticas ferrenhas de munícipes, indignados pela chegada de novos projetos para a cidade, com vários empreendimentos antigos, desprezados intempestivamente, por pura rixa política, como foi o caso praticado pelo ex-prefeito Fernando Diniz que, em prejuízo da população, abandonou as obras do Centro de Ginecologia e Oftalmologia no Jardim Caçapava, do Centro Dia do Idoso no Jardim Maria Cândida, Creche do bairro da Piedade e do Esgotamento Sanitário da Vila Perinho.

É preciso que haja respeito ao dinheiro e aos bens públicos.  Os investimentos acima foram garimpados pelo ex-prefeito Henrique Rinco, à época de sua gestão, mediante contra-partidas de valores irrisórios e tiveram suas obras, em benefício da população, iniciadas no final do governo em 2016 e abandonadas a seguir, salvo reinício temporário, visando possível reeleição do Diniz em 2020.

O preço político de tal “marvadeza” já foi pago e muito bem pago: o citado não foi reeleito e a cidade continua sua luta pelo aumento da qualidade de vida. E estas obras, construções abandonadas que deveriam ser objeto de atenção das autoridades judiciárias, visto conterem estelionato eleitoral implícito, continuam aí, pela metade, potencializando a perda de sua inoperância, em prejuízo da população.

E este fato, a continuidade e conclusão das citadas obras, é que é cobrado por munícipes indignados que aceitam a vinda de novas obras, com o compromisso de que sejam terminadas e colocadas em funcionamento, as obras abandonadas citadas acima.