CAÇAPAVA e região

Ruas de Caçapava em péssimo estado, prejudicam o trânsito!!!

População de Caçapava, cansada de esperar os serviços municipais, começa a tapar os buracos no asfalto, com as próprias mãos, utilizando refugo de material de construção, visando minimizar os problemas com seus veículos.

De fato, a cidade encontra-se com grande quantidade de buracos em todos os seus quadrantes, sendo que alguns, bastante perigosos, uma vez que podem até mesmo provocar acidentes graves com veículos, como podem ser vistos nas fotos abaixo.

A operação tapa-buraco, que só aconteceu na semana antecedente às comemorações de aniversário da cidade em 14 de Abril, foi apenas um paliativo, com funcionários da prefeitura jogando o conteúdo dos sacos com asfalto frio e deixando o pilonamento para acontecer com o trânsito dos veículos pelo local, o que por si só, dá mostras que a técnica não funciona, eis que os buracos assim tapados, reaparecem em curto prazo.

A cidade encontra-se com a malha viária detonada, debilitada por asfalto de péssima qualidade e anos de abandono, e a solução imediata, reflete grandes custos para, em primeiro plano, recuperar as galerias de esgoto e águas de chuvas destruídas (buracos profundos nas vias), os quais a população, tentando minimizar a ocorrência de acidentes nos locais, sinaliza com latas, galhos e pedaços de madeira. Num segundo momento, e aí sim, o recapeamento das vias. Não um recapeamento “para inglês ver”, de qualidade duvidosa, sem a segurança de suportar o trânsito por um ou dois anos, mas um asfalto com preparação do macadame aos moldes de resistência para cinco ou mais anos! 

Claro que estes trabalhos, pelo que se demonstra no momento, deverão ocorrer com a grande maioria das ruas da cidade, principalmente as da região central e vias de escoamento de tráfego. E isto quer dizer muitas ruas, perto de 300 ruas, cujo custo financeiro para asfaltamento é bastante elevado, e depende não só da receita municipal, como também, e principalmente das emendas parlamentares dos senhores deputados, cuja boa vontade, no entanto, depende de visitas e conversas dos representantes da cidade, coisa que também não estamos presenciando acontecer.