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Cidadania: sem teto se espalham pela cidade, constrangendo a população!!!

A Comissão de Postura Social foi criada em março deste ano, com o objetivo de sanar os grandes desafios que a cidade vem enfrentando com as pessoas em vulnerabilidade à situação de rua. Ela é formada por representantes do poder público, como membros da Secretaria de Saúde, de Cidadania e Assistência Social, de Defesa e Mobilidade Urbana, de Obras e Serviços Municipais e por representantes da Polícia Militar.

Na última semana, a Comissão, formada por representantes do poder público e da Polícia Militar, realizou um encontro virtual para aprimorar o protocolo de atendimento às pessoas em situação de rua do município.

O protocolo atenderá três formatos de serviço ao usuário. São eles: ações de abordagem, acompanhamento e monitoramento para a reinserção familiar; aos migrantes, o atendimento no albergue com alimentação e avaliação da possibilidade de encaminhamento ao município de origem e, aos dependentes químicos, atendimento especializado.

Muito louvável o planejamento das atitudes da Comissão de Postura Social, mas, no entanto, a sociedade necessita de ações de maior rapidez eis que a cidade encontra-se praticamente dominada por moradores de rua que, preterindo as condições de atendimento em albergue municipal, prefere se espalhar pelas praças e ruas da cidade gerando, além de transtornos com os proprietários dos locais onde dormem, áreas onde satisfazem suas necessidades fisiológicas, espalhando mau cheiro e doenças por onde passam.

Agora, na Praça da Bandeira, nos fundos da Banca de Jornais ali existente, quatro ou cinco destes moradores sem teto, criaram uma área de pouso e repouso, ficando horas deitados ao chão, e criando um ambiente de constrangimento aos munícipes que por ali transitam. Nas imediações do Mercado Municipal, um deles praticamente reside, juntamente com sua mulher, nas calçadas da Travessa Irmãos Brancatti, onde passam as noites de tempo firme. Quando chove, eles preferem a marquise das Lojas Cem. Este caso já ocorre a mais de ano sem que a prefeitura consiga tomar quaisquer providências. 

Em nosso entendimento, necessário forte pressão por parte das autoridades municipais, visando evitar a todo custo, pousadas fora dos albergues, principalmente nos locais públicos de maior destaque. A cidade não pode ficar refém destas pessoas que, à margem da sociedade, por razões de foro íntimo, acabam criando problemas e constrangimentos aos munícipes pagadores de impostos.

 

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