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Atual prefeito de Sorocaba denuncia ex-prefeita por compra de milhões livros com teor sexual!!!

Neste sábado (16), o prefeito de Sorocaba/SP, Rodrigo Manga, acompanhado do vereador Vinícius Aith, esteve na Arena Multiuso do município, onde estão estocados os mais de um milhão de livros destinados às escolas, comprados, pouco dias antes do encerramento do mandato, pela administração anterior, da ex-prefeita Jaqueline Coutinho.

Em uma live feita na ocasião e exibida nas redes sociais, Manga lamenta o exagerado gasto de recursos públicos com esses livros, que poderia ter sido melhor aproveitado em outros investimentos na área da educação.

Mas o maior motivo de indignação foi um dos livros que fazem parte deste ‘acervo’ deixado pela administração de Jaqueline: ‘No meu corpo mando eu’, de Antonio Carlos Egypto.

Aith lê um trecho de um dos ‘poemas’ contidos na ‘obra’:

“… Um pênis tenho por fora

E de bolas tenho um par

Quando chegar a minha hora

Vou poder mandar cortar”.

Indignado, Manga questiona o gasto de verba da educação para a aquisição desse tipo de material:

“R$ 29 milhões pra ensinar isso para as nossas crianças? Aqui não. Então, estamos encaminhando isso para a Corregedoria, o Ministério Público e a Polícia Federal. E podem ter certeza, pais, de que essa pouca-vergonha não vai chegar para as nossas crianças!”, e continua: “Inadmissível o que fizeram em Sorocaba e deve estar acontecendo em outras cidades do país!”.

Em uma ação conjunta, a Corregedoria Geral do Município (CGM), em parceria com as secretarias da Educação (Sedu) e de Relações Institucionais e Metropolitanas (Serim), acompanham de perto o caso e investigam as possíveis implicações legais na aquisição desse material, executado pela ex-prefeita Jaqueline Coutinho e pela Secretaria da Educação da gestão passada, às pressas, no mês de dezembro de 2020.

Rodrigo Manga disse, ainda, que a Prefeitura, por meio de uma comissão, realizará um crivo feito pela Sedu para analisar quais livros serão aproveitados para entrega aos estudantes.

A respeito da compra, a Corregedoria alega que houve claros indícios de desrespeito ao princípio de eficiência, além de desperdício de recursos públicos e a ausência de um devido planejamento pedagógico.