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Lei Maria da Penha não foi suficiente para conter assassino de juíza no Rio!!!

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, 45, foi morta a facadas pelo ex-marido, Paulo Arronenzi, de 52 anos. O caso ocorreu ontem, na véspera de Natal, na Rua Rachel de Queiroz, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, por volta de 18 horas. As três filhas pequenas do casal presenciaram o crime. 

Segundo a Polícia Civil, em setembro, Viviane já havia feito um registro de lesão corporal e ameaça contra o ex-marido. Ela chegou a circular com escolta, mas pediu para que a proteção fosse retirada. A escolta foi utilizada pela juíza somente nos meses de outubro e novembro. Depois, Viviane alegou que não era mais necessária a proteção. 

Esta pessoa, do nível do cargo público que desempenhava, tinha condições excepcionais para conter o assassino, seja por meio de escolta armada como tinha, ou ainda pela imposição de medidas restritivas previstas na legislação e tal. Mesmo assim acabou morta, como uma desconhecida dona de casa que também utilizou a legislação para se proteger do ex-marido assassino e não conseguiu!

É preciso que esta lei, apelidada de Maria da Penha, seja reestudada e reformulada em padrões mais significativos, com a imposição de medidas que REALMENTE, protejam as mulheres das covardes agressões que temos assistido. Não é possível que a sociedade continue assistindo esta barbárie, de ex-marido matando ou agredindo fisicamente a ex-mulher!

Boletim de Ocorrência e medidas restritivas, são ações que não têm absolutamente nenhuma influência para conter a agressividade, e até a morte, que acompanha as mulheres à partir do rompimento de suas relações conjugais, independentemente dos motivos e de sua gravidade.