Desde o final do mês de março, os Guardas Civis Municipais de Caçapava, setor criado em 2007, estão portando dispositivo elétrico incapacitante (arma de choque), dispositivo elétrico incapacitante da marca Condor modelo  Spark 0800, que é de uso exclusivo em órgãos de Segurança Pública e tem sua fabricação e venda controlada pelo Exército Brasileiro.

 

Segundo o Secretário de Defesa e Mobilidade Urbana de Caçapava, Sr. Leonardo Aparecido de Faria Junior, os agentes da GCM foram capacitados no Centro de Formação e Aperfeiçoamento na Guarda Civil Municipal de São José dos Campos, referência nacional e internacional em formação de Guardas Municipais, onde passaram por 40 horas de formação que incluíram aulas de legislação, teóricas e práticas de porte, manuseio e funcionamento do equipamento do dispositivo elétrico incapacitante.

 

Todos os Guardas Civis passaram por exame psicológico com profissional habilitado pelo Departamento de Polícia Federal da região. A GCM de Caçapava tem efetivo total de 20 agentes, com um comandante, dois inspetores e quatro viaturas operacionais.

 

O citado armamento (dispositivo elétrico incapacitante), é uma necessidade operacional destinada a fortalecer o patrulhamento e a segurança dos bens físicos municipais, bem como a integridade dos munícipes, oportunidade em que favorece o princípio de respeito à autoridade, na contenção de eventuais transgressões.

 

A GCM de Caçapava é das únicas da região, que ainda não utiliza armas de fogo em seus processos de trabalho, situação que remete cada um de nossos GCMs, à condição de mero vigilante. Estudos estão sendo desenvolvidos na Secretaria de Defesa e Mobilidade de Caçapava, com vistas a urgenciar a implantação de tal medida, destinada a garantir aos componentes da GCM de Caçapava, o uso de armas de fogo, a exemplo de vários cidades do Vale do Paraíba.

 

Conheça a Spark: a pistola elétrica produzida pela Condor

A brasileira Condor lança na LAAD Security 2012, a primeira arma elétrica incapacitante produzida no País, a Spark, que em maio começa a ser entregue a polícias e guardas municipais do país. No momento em que se debate o uso de pistola de choque pelas forças de segurança, a empresa coloca no mercado uma tecnologia cujo diferencial está, justamente, nos dispositivos de segurança de que dispõe e que não existem, por exemplo, na similar americana presente no Brasil.

Mas os itens de segurança não se restringem à limitação do tempo da descarga elétrica e à menor intensidade de amperagem. A nova arma brasileira possui também dispositivo de dupla ação, que evita acionamento acidental, e cartucho com trava de proteção. A Spark  dispara dois dardos – com carga elétrica de 50 mil volts/2,8 miliamperes – capazes de neutralizar sem causar lesão permanente ou morte -, tem alcance de 6, 8 e 10 metros, mira a laser, memória digital e porta USB para captura de dados armazenados na arma sobre seu funcionamento.

O dispositivo elétrico nacional foi concebido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca(Cefet). Ambos os órgãos reconheceram no projeto da Condor iniciativa relevante e que acabaria com a dependência do Brasil quanto à aquisição desse tipo de equipamento no exterior – a exportação encarece o produto.

Spark em detalhes