Dengue: Caçapava na rota de possível epidemia!!!
Várias cidades do Vale do Paraíba, como por exemplo, Cruzeiro, Lorena, Potim, Guaratinguetá, Aparecida, Pindamonhangaba, registram surto epidêmico de casos confirmados de dengue, quase sempre com mais de 2.000 casos registrados de pacientes que apresentam sintomas da doença, situação que preocupam as autoridades sanitárias do estado.
Como se pode observar na lista decrescente de cidades acima, o surto parece caminhar em direção à Caçapava e cidades vizinhas, oferecendo também, privilegiadas informações quanto ao atendimento e tratamento das pessoas contaminadas, além de métodos eficientes para desinfecção de áreas públicas e eliminação de qualquer foco de água parada, no qual o mosquito possa se reproduzir.
Para se ter uma idéia do crescimento Pindamonhangaba registrou, neste primeiro quadrimestre de 2020, um aumento de 1.600% aproximadamente, nos casos de casos de dengue, em relação aos números de 2019, sinalizando, de forma explícita as reais possibilidades de acontecimento de igual densidade em Caçapava, que conta hoje com 167 casos notificados.
Infelizmente a prefeitura de Caçapava, que teve conhecimento prévio da vinda de uma possível crise epidêmica, além de não se preparar para a eventualidade de um surto desta doença, facilitou o surgimento de focos (Passagem do Périnho) que certamente resultaram em alguns dos casos hoje descritos no Boletim Diário da prefeitura, que registram, na data de ontem, 13 de Abril, 167 casos notificados e 35 confirmados.
Alerta
Fatal, a dengue possui como sintomas febre alta, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele, extremo cansaço, dores nos ossos e articulações, além de náuseas e vômitos.
Para combater o Aedes Aegypti, que também transmite doenças como a zika e a chikungunya, o Ministério da Saúde recomenda a eliminação de qualquer foco de água parada, no qual o mosquito possa se reproduzir. Em período chuvoso, é solicitada ainda atenção redobrada. Como medida de proteção individual sugere-se ainda o uso de repelentes, e telas nas janelas, camas e berços.
Sintomas e tratamento