Nos 75 anos do final da 2ª Guerra, o nazismo ainda assombra!!!
Passados 75 anos do encerramento da Segunda Guerra Mundial, oportunidade em que os aliados, inclusive os brasileiros, da Força Expedicionária Brasileira, derrotaram o espectro do nazi-facismo, responsável pela morte de milhões de pessoas inocentes, eis que hoje, em meio ao preparo das comemorações de data tão importante no calendário mundial, ressurgem as lembranças terríveis do episódio mais marcante da história da civilização.
E isto, veio através de equivocado discurso de Roberto Alvim, secretário de Cultural do presidente Jair Bolsonaro, justo ele, militar de carreira, estudioso da história militar brasileira e mundial, caráter íntegro advindo da caserna, de quem não se podia esperar que ocorresse fato de tamanha gravidade, praticado por gente de sua confiança.
Roberto Alvim, secretário da Cultura de Jair Bolsonaro, parafraseou um discurso de Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista:
“A arte brasileira da próxima década será heroica (…), ou então não será nada.”
O ministro da propaganda nazista disse:
“A arte alemã da próxima década será heroica (…), ou então não será nada.”
Deixou o ex-secretário, um rastro de revolta perante a sociedade, com a união de políticos de várias tendências e linhagens, além de representantes dos poderes instalados e da população que, aviltados, exigiram e conseguiram a imediata demissão do secretário faltoso, como forma de aplacar a ira já devidamente espalhada, àquela altura, nos meios e redes sociais e imprensa.
Exaltada e perplexa, a sociedade, os políticos e, principalmente as entidades representativas dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, a FEB, ex-combatentes que colocaram sua própria vida em risco, para ajudar o mundo a se livrar do nazi-facismo, assistiram à derrocada do ministro da Cultura, cargo que não isenta seu representante maior de responsabilidades e nem o autoriza a desvios culturais como o ocorrido.
A que se falar, principalmente, em relação aos pracinhas da FEB, homens e mulheres em sua maioria despreparados e sem treinamento para um evento magno como a Segunda Guerra Mundial, com armamento deficiente, uniformes inadequados para as condições climáticas gélidas da Europa em 1944/1945, mas que a tudo superou, colecionando vitórias e valorizando o destemor do soldado brasileiro no cumprimento das metas e objetivos do Comando Aliado na Segunda Guerra Mundial.
Estes, os nossos pracinhas da FEB, mais que todos, mereciam ter sua história defendida e difundida no meio cultural e até mesmo com a inclusão de seus feitos na Itália, incluídas no curriculum escolar brasileiro. E não ter em seu próprio território, um representante de pasta tão importante como a da Cultura, fazendo reviver o espectro nazi-facista, exatamente nesta época, de início das preparações para as comemorações dos 75 anos do encerramento da Segunda Guerra Mundial.
Lamentável!