Ladrão de lojas no centro não fica preso por falta de flagrante!!!
Comerciantes da região central de Caçapava, reclamam da ação de ladrão, já identificado e preso diversas vezes, atuando por todo o comércio local, ocasião em que mediante arrombamento, vem causando prejuízos de milhares de reais pela subtração de produtos e também pelos danos causados aos imóveis.
O cidadão citado, já identificado como sendo natural de Guaratinguetá, foi detido em várias ocasiões porém sem flagrante delito, o que o coloca nas ruas, tão logo tenha sido identificado e o delito registrado na Delegacia de Polícia local, ocasião em que volta a cometer, de imediato, os mesmos e novos delitos, ciente da impunidade.
Já foram feitos inúmeros Boletins de Ocorrência, ocasião em que foram apresentadas fotos e vídeos da atuação do bandido que, no entanto, consegue escapar das grades por falta de flagrante delito, mesmo tendo assumido a autoria dos roubos.
Infelizmente, a cidade e o país estão nas mãos de meliantes como este que, cientes da sua condição de impunidade (sem flagrante) por conta de legislação antiga e inócua, agem livremente, desafiando a polícia e os comerciantes, sempre à espera de novos e impunes ataques.
Não é possível que, nos dias de hoje, comerciantes já constrangidos, do ponto de vista de lucratividade, pelo excesso de legislação, impostos e fiscalização, funcionários registrados e emitindo notas ficais de saída, para produtos adquiridos também com nota fiscal, sejam obrigados a conviver com prejuízos ocasionados por meliantes como este que, além do roubo praticado, obriga à reposição dos produtos e à manutenção de portas e mostruários destruídos.
Espera-se providências mais enérgicas em relação à este tipo de malandragem, inclusive pelo cinismo da atuação do mesmo meliante, em vários roubos seguidos na cidade, sabedor de que a falta de flagrante, o deixa nas ruas, para perpetuar novos crimes.
Que fique claro também, que as polícias Civil e Militar, têm cumprido, rigorosamente, suas missões de patrulhamento ostensivo na cidade, infelizmente sendo tolhidas pelo complexo de legislação absolutamente desatualizado e incompatível com o comportamento social de nossos tempos, além, claro, da pressão exercida pelas autoridades judiciais do país, para que não se ocorram prisões de natureza leve, como forma de se evitar contribuir para a super lotação das cadeias.