O fim das sacolas dos supermercados!!!
Há medidas que podem evitar o uso de sacos de lixo também
A rede de supermercados onde costumo fazer algumas compras já está preparando seus clientes para a nova resolução. A partir do dia 26 de junho entra em vigor a lei estadual de autoria do deputado Carlos Minc (PSB-RJ) que proíbe os estabelecimentos de fornecerem as sacolas plásticas que ajudam no transporte de produtos.
Vai ser preciso levar uma bolsa de casa; ou usar uma caixa de papelão; ou comprar uma sacola – a preço de custo, afirmam os donos dos supermercados – com a promessa de que esta venha a ser biodegradável, ou seja, não ficará cem anos boiando nas águas de nossos oceanos e mares. A torcida é para que, desta vez, a lei seja levada a sério.
A maior parte dos consumidores consultada no entanto, embora aceite a medida, visando melhorias para a questão ambiental, preocupa-se na medida em que teriam que providenciar o descarte do lixo doméstico, aumentando seus custos residenciais, com a compra de sacos de lixo biodegradáveis.
Estima-se que a cada hora distribuam-se 1,5 milhão de sacolas de supermercados no Brasil. São mais de 13 bilhões por ano. É muita coisa. Estes resíduos ajudam a gerar muito problemas, entre eles os apontados por um estudo recém publicado, que estima que cada ser humano, em média, digira cerca de 50 mil partículas de microplástico por ano, e que inale uma quantidade semelhante a cada ano. Mudar esta situação depende de políticas públicas, compromissos e ações de empresas e mudanças em nossos hábitos.
Diferentemente do que talvez pareça, as sacolas de supermercados não são oferecidas de graça, os consumidores pagam por elas, cujo custo é incorporados ao preço dos produtos comprados. Bem, mas o fato é que ninguém está querendo pagar pelos sacos de lixo. E que, no fim das contas, os sacos de lixo também vão acabar sujando o meio ambiente. Qual a solução para isto?
Hoje já se comercializam sacolas biodegradáveis. Elas são mais caras do que as sacolas de plástico tradicional. Mas não causam os problemas gerados pelas 13 bilhões de sacolinhas plásticas distribuídas por ano no país. Passando-se a adotá-las mais e mais, a tendência é que haja uma redução dos custos.