Vereadores votam contra as provas no processo e livram o prefeito Diniz!!!
Depoimentos testemunhais contundentes, provas incontestáveis, mentiras explícitas, além, claro, do inquestionável voto unânime, pela abertura da Comissão Processante, ofereceram à população, uma visão prévia de inequívocas possibilidades de cassação do mandato do prefeito Fernando Diniz, o que acabou por não acontecer, em razão de 4 votos contra (Jean Vaca, Jaime Costa, Miltinho e Reinalma) e uma abstenção (Zé Bergue).
A população reagiu com estranheza aos quatro votos contra, visto que anteriormente votaram a favor para criar a Comissão Processante, deixando no ar o questionamento dos motivos que os vereadores levaram a mudar de opinião de forma tão contundente, em apenas duas ou três semanas!
Um destes vereadores (Miltinho), que votou primeiramente a favor e depois contra, em sessão anterior à da votação de cassação, discursou de forma agressiva e contundente contra a atual administração, alegando que estava sendo desprestigiado pelo prefeito em seus pedidos, que o secretário de obras era incompetente, que o prefeito contratava secretários de outras cidades e, por aí afora.
Na hora da votação (e isto se encontra gravado, à disposição para consultas), colocou seu voto contra de forma contundente, nem bem esperando ter o seu nome chamado à votação, demonstrando, cabalmente que nem sabia o que estava votando. Ele só queria votar contra, certamente para cumprir algum acordo visando salvar o prefeito. E isto ficou bem claro.
Quanto à vereadora Reinalma, o histórico de suas votações favoráveis ao Prefeito Diniz, já dava como certo seu voto contra, apesar de também, ter votado pela abertura da Comissão Processante. Primeiro votou contra o prefeito. Depois votou a favor, anulando as possibilidades de cassação. Porque mudou? Os demais vereadores, votaram de acordo com as suas respectivas consciências e conveniências.
As denúncias contra o prefeito Fernando Diniz, são comprovadas e, portanto, passíveis de penalidades! Lamentável o fato dele ter se livrado das legítimas acusações, embora o assunto deva ser submetido ao Ministério Público Estadual, que certamente analisará todo o contexto (provas, depoimentos, etc.), com vistas a, num primeiro momento, responsabilizar civilmente os vereadores que votaram contra provas tão contundentes e, em seguida, proporcionar condições de se estabelecer um novo julgamento sem vícios.
Por ora, fica a insatisfação da população, que assiste, incomodada, quatro de seus representantes eleitos, a legislarem em causa própria, inocentando o prefeito com votos ao arrepio da lei e do respeito aos eleitores.