Qual deles é o pior: o estelionatário ou aquele que o liberta?
O caso do José Maria Marin, 85 anos, acusado de corrupção que, depois de 1 ano de investigações, foi julgado e condenado pela justiça americana, e enviado ontem, 22, à cadeia, onde aguardará o julgamento dos eventuais recursos que certamente serão impetrados. Se for mantida a condenação, e isto é mais que provável, o meliante já estará na tranca, sem possibilidades de se safar.
Ali não tem bolinho não. Recursos protelatórios como os que vimos serem aplicados pela defesa do sr. Paulo Maluf, durante pelo menos uns 20 anos, não cabem e jamais ocorrerão na justiça americana.
Condenado em primeira instância, já vai para a cadeia e isto mostra o comprometimento da justiça americana com a sociedade, eliminando de seu convívio, os maus elementos que a corrompe, oferecendo-lhes, dentro das grades, a possibilidade de arrependimento.
Bem diferente de nossa justiça que, além de incentivar e aceitar a praga dos recursos meramente protelatórios, ainda dispõe de um canal exclusivo, que se sobrepõe a qualquer juízo, com poderes de soltar ou prender um cidadão a bel prazer, como é o caso do STF, de onde o Brasil inteiro é debochado pelas decisões pessoais irreversíveis, do fanfarrão Gilmar Mendes, favorecendo o transgressor, muitas vezes confesso, em cínico desafio às instituições legais e à missão ética componente fundamental das praticadas da magistratura!