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Forças Armadas chamadas a resolver problemas federais!!!

Forças-Armadas-Exército-Marinha-AeronáuticaO ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou nesta quarta-feira (18) que, inicialmente, mil agentes das Forças Armadas vão atuar na varredura de presídios estaduais do país. Para que os militares entrem em ação, porém, é necessário que cada Estado faça o pedido de ajuda formalmente.

Jungmann disse esperar que ao menos seis governadores façam o pedido já hoje. O início do programa deve ser dar em “oito ou dez dias”, disse o ministro em Brasília. Neste momento, o foco é no planejamento, com levantamento de informações, como recursos materiais necessários: “as ferramentas e os equipamentos necessários para essa tarefa”.

Ao apresentar detalhes sobre a “missão” dada ontem pelo presidente Michel Temer, que, hoje, recebe os governadores de Rondônia, Acre, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e Tocantins–, o ministro informou que o “orçamento mínimo” para o projeto é de R$ 10 milhões, mas que esse valor pode variar conforme a demanda dos Estados pelo apoio das Forças Armadas.

“A previsão inicial que nós estamos imaginando é em torno de mil homens e cerca de 30 equipes. Como nós atuamos a partir de demanda, evidentemente que esse número pode vir a crescer.” Segundo o ministro, há “condições e disponibilidade para acompanhar essas necessidades caso elas venham a ocorrer.”

Jungmann reforçou que as Forças Armadas não terão contato com os detentos. “[Elas] não irão operar e controlar presídios. Vamos fazer varreduras e limpezas nessas unidades. As Forças Armadas não vão manejar os presos e não vão substituir policiais e agentes penitenciários”. E lembrou que a atuação será “em conjunto com as forças locais.” “É uma atuação pontual, limitada que durará o tempo dessa vistoria.”

Para que as varreduras sejam realizadas, Jungmann disse que os presos serão deslocados dentro do presídio ou para outros locais pelas polícias locais ou a Força Nacional.

O ministro, porém, afirmou que, se fosse necessário, haveria base legal para elas atuarem nos presídios e citou o artigo 142 da Constituição e na lei complementar 97, que prevê que um determinado governo estadual, tendo indisponibilidade ou inexistência de Forças para manter a lei, evidentemente pode solicitar ao presidente da República”.

Sobre críticas que a atuação das Forças Armadas em presídios, o ministro relembrou o trabalho realizado durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio, em agosto e setembro do ano passado.

Aliás, cumpre-nos lembrar que as Forças Armadas, sempre e inevitávelmente, são chamadas em ocasiões como estas, onde se faz necessária a imposição de disciplina e segurança, em função da população ordeira e pacífica, independentemente das críticas geradas por grupelhos alienígenas que mal conseguem entender seus próprios erros.

Sem falsos moralismos, só mesmo as Forças Armadas para dar um jeito neste país!