19 Maio 1986: OVNIs invadem nossa região!!!
O fato ocorreu na noite de 19 de maio de 1986, quando uma frota de 21 OVNI’s, foi detectada pelos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), com sede em Brasília, sob os céus de São José dos Campos e imediações, no Vale do Paraíba paulista, e durou aproximadamente 4,35 horas, sendo observada pelos radares de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Tudo começou por volta de 19:30 h do dia 19, quando objetos desconhecidos passaram a ser observados nas proximidades do aeroporto de São José dos Campos, SP. As vinte horas, os radares de São Paulo e do Sensata de Brasília confirmavam a presença de oito objetos sobre a cidade. As 21:00 h, o avião Xingu trazendo a bordo o então presidente da Petrobrás, coronel Ozires Silva, recebeu uma comunicação de Brasília para que observassem alguns pontos detectados pelo radar, e efetivamente a tripulação e o coronel puderam observar objetos luminosos de intenso brilho e de cor alaranjada. Tentaram aproximar-se dos mesmos para identificação, sem sucesso. O comandante Alcir Pereira da Silva, co-piloto do Xingu, disse que o ovni parecia uma estrela bem luminosa, voava a grande velocidade e a seguir desapareceu instantaneamente, mas que havia sido detectado pelo radar de sua aeronave.
A situação chegou a tal ponto que o Comando de Defesa Aerospacial Brasileiro (COMDABRA) considerou a segurança de voo ameaçada, principalmente em São Paulo, onde se concentra o maior número de rotas aéreas do país, e onde os OVNIs estavam mais ativos, levando o Alto Comando da Força Aérea Brasileira a deflagrar duas operações de interceptação e perseguição dos OVNIs por caças F-5E Tiger II e Dassault Mirage III, uma partindo da Base Aérea de Santa Cruz (RJ) e outra de Anápolis (GO).
As 22:23 h decola da Base Aérea de Santa Cruz o caça F-5 pilotado pelo tenente Kleber Caldas Marinho tomando a direção de São José dos Campos, onde havia sido detectado um grande objeto acompanhado por outros menores. O radar de Anápolis detectou as 22:45 h os intrusos e um Mirage com o capitão Armindo Souza Viriato a bordo levanta vôo, seguido as 22:50 h pelo segundo Mirage, do capitão Freitas. As 23:15 h o tenente Kleber começa a perseguição a bolas de luz com que havia feito contato visual. O F-5 do capitão Marcio Brisola Jordão decolou as 23:17 h, e o Mirage do capitão Rosemberg as 23:36 h. O desaparecimento dos objetos foi reportado as 1:45 h, após os aviões terem sido chamados de volta a suas bases.
O tenente Kleber disse haver tido um contato visual e com o radar de bordo com um objeto distante 12 milhas a sua frente, distância confirmada pelo radar de solo. A cor predominante do objeto era branca, e deslocava-se da esquerda para a direita, para depois subir. A cor depois variou para verde, vermelha e azul, e o ovni estava a dez mil metros de altura e sua velocidade era superior a 1.000 km/h. O tenente disse que sofreu interferência nos instrumentos de bordo e seguiu o objeto até 200 milhas sobre o Atlântico, sem conseguir identificar nem se aproximar do ovni. O capitão Jordão reportou mais de dez contatos por radar a vinte milhas de distância quando se aproximava de São José. O controle de solo foi informando a aproximação dos mesmos, e subitamente havia 13 objetos duas milhas atrás de seu caça, 6 a direita e 7 do lado esquerdo. O capitão tentou um looping para ficar atrás dos ovnis, mas estes acompanharam sua manobra.
Viajando a 1.350 km/h, o capitão Viriato aproximou-se até seis milhas de um dos objetos, que voava em ziguezague, movimento acompanhado tanto visualmente quanto pelo radar. Subitamente o objeto desapareceu. O capitão também acompanhou a incrível manobra de um dos objetos, acelerando subitamente e desaparecendo em instantes. Ele afirmou que os instrumentos mostravam que o ovni havia alcançado em instantes uma velocidade de Mach 15, 15 vezes superior a do som. A isso o major brigadeiro do ar Sócrates Monteiro acrescentou que casos assim eram reportados desde anos antes, e que a FAB havia filmado todo o evento. Também disse que os objetos passavam de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo. A isso somam-se as palavras do major aviador Ney Antônio Cerqueira, chefe do Centro de Operação de Defesa Aérea, que afirmou que as fitas com as comunicações entre pilotos e controladores de Brasília, São Paulo e Anápolis, mais os relatórios dos pilotos, seriam estudados para conclusões posteriores.
No dia seguinte, o então Ministro da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Octávio Júlio Moreira Lima, surpreendentemente deu uma entrevista coletiva à imprensa, juntamente com os pilotos dos caças, confirmando os acontecimentos, por isso os eventos daquela noite ficaram conhecidos como a Noite Oficial dos OVNIs.1
Somente em 25 de setembro de 2009 foi divulgado o relatório oficial da Força Aérea Brasileira sobre o caso, que diz: “Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores, como também voar em formação, não forçosamente tripulados.”
Em outras palavras existia um padrão inteligente na formação, embora visualmente não pudessem ser avistadas pelos pilotos, os Ovnis conseguiam manter uma formação acompanhando inclusive a velocidade dos Jatos (quando os mesmos se aproximaram!) segundo os radares!
Bom existem algumas duvidas, sabemos que países com alta tecnologia, poderiam ter invadido o espaço aéreo Brasileiro, com jatos Furtivos, mas seriam tais Jatos tão tecnologicamente avançados que os pilotos não os veriam a olho nu? E fosse de fato, um Ato de invasão, de uma outra Nação, isso não seria um ato de Guerra? Ou se foi uma invasão alienígena, por que tanto segredo, afinal relatórios oficiais só foram liberados mais de 20 anos depois…
Áudio completo da fita cassete das 15 fitas desclassificadas contendo registro de Movimentos Aéreos não Identificados (MANI) liberada pela Força Aérea Brasileira (FAB) no Arquivo Nacional.
Esse áudio contém toda conversa ocorrida entre o Sargento Sérgio Mota da Silva, controlador de voo da torre de São José dos Campos, com o avião onde estava Ozires Silva, o comando de São Paulo, Brasília e o comando da Defesa Aérea em 19 de maio de 1986, na noite que veio a ser conhecida como “A Noite Oficial dos OVNIs” no Brasil.
Durante o voo sobre a região de São Paulo, o piloto e a torre e os controladores relatam o avistamento de diversos OVNIs para a torre de comando, num relato impressionante e emocionante.
Código de Referência: BR DFANBSB ARX.0.0.691
Data de Produção: 19/5/1986 – 20/5/1986
Áudio completo da fita cassete nº 1
Áudio completo da fita cassete nº 2
Áudio completo da fita cassete nº 3